Medicina e Socialização desafiam expectativa de vida dos portadores de Síndrome de Down - Sandra Goes

Graças aos avanços da medicina, que hojetrata os problemas médicos associados à síndrome de Down, vem aumentando muito significativamente nas últimas décadas. Para estabelecermos um paralelo basta observarmos que na década de 1940, a estimativa de vida limitava-se entre 12 e 15 anos de idade. Nos dias atuais a estimativa chega aos 60 e 70 anos de vida. Existem ainda casos que ultrapassam esta média. Em nossa cidade e cadastrados no Instituto contamos com duas pessoas em idade, digamos mais avançadas 52 e 64 anos Hilton Novaes de Andrade 52 anos e Irene 64 anos. Os avanços na medicina e o trabalho nas entidades que abraçam esta causa são os principais fatores. À partir da conscientização às famílias e a população em geral, esta grande parcela da população, que atinge uma média no Brasil de 1 para cada 600 nascimentos, passa a receber um atendimento mais específico. As cardiopatias congênitas (1 para cada 3 nascidos), a baixa imunidade e problemas respiratórios hoje são determinantes para a melhoria das condições de vida dos portadores de síndrome de Down. Aliando a isto, soma-se também a vida social e educacional que exercem um papel importante, pois melhoram a qualidade de vida, enquanto integram estas pessoas em atividades do cotidiano escolar e atividades físicas que os estimulam a uma vida normal. A síndrome de Down não é uma patologia, é sim uma condição genética ocasionada pela trissomia do cromossomo 21. São ultrapassadas as versões de que mulheres com mais de de 35 anos apresentam mais freqüencia na geração de bebês Down. Hoje no Brasil a média de nascimento é de mais de 50% de mães jovens. Outra informação importante é que portadores de síndrome de Down podem gerar filhos com padrão normal. Com é um acidente genético não existem fórmulas para a prevenção. O que a sociedade em geral precesa e deve é perceber que todos somos vulneráveis em nossa condição humana de apresentarmos algumas diferenças. E ser diferente é normal. Todos somos especiais, pois ninguém é igual a ninguém. Em termos de socialização e em situação de aprendizagem todos nós crescemos e avançamos com diferenças.

Nós , que fazemos o Instituto José Miguel de Araújo, engajamo-nos na luta pela erradicação da discriminação e do preconceito e contamos com você para juntos melhorarmos a qualidade de vida desta parcela da população.