Através do PROJETO AÇÃO DOWN, mais uma ação do Instituto José Miguel de Araújo, foi criado recentemente o banco de Cardeira de Rodas, que tem por finalidade atender a população carente no empréstimo de cadeiras de rodas e muletas para pessoas de baixa renda que necessitam temporariamente desta assistência. O atendimento é feito após aprovação de um cadastro realizado no próprio instituto que funciona através de um sistema de rotatividade.
Alguns dados sobre a necessidade de cadeira de rodas - Fila de espera por cadeira de rodas tem mais de 100
Uma das dificuldades para assistência dos deficientes físicos é a compra de próteses, cadeiras de rodas e andadores pelo governo do Estado. As licitações são demoradas, o que causa uma demanda reprimida pelos equipamentos. Para cadeira de rodas, a fila de espera no Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) é de mais de 100 pessoas.
A diretora do Cridac, Lucia Provenzano, disse que as empresas tumultuam o processo, que acaba demorando muito. Ela argumenta que a situação não é exclusividade de Mato Grosso e nos encontros nacionais, é citada pelos gestores de outros estados.
Mesmo com o impasse, um mutirão começa na próxima segunda-feira (13) para entrega de 145 próteses. Ela explica que o trabalho é uma continuidade do Plano Estadual de Saúde da Pessoa com Deficiência.
Outra ação do projeto é o fortalecimento das unidades descentralizadas para que os pacientes não precisem fazer longas viagens para receber atendimento. Cento e vinte e nove, dos 141 municípios de Mato Grosso, possuem uma unidade de reabilitação.
Entre elas, 40 são consideradas de nível 2 e atendem média complexidade.
A única que é nível 3, que atende alta e média complexidade, é o Cridac. No local, os pacientes reaprendem a fazer as atividades da rotina, como escovar os dentes e tomar banho, além de serem preparados para receber uma prótese, quando for adequada para a situação dele.
A principal dificuldade da pessoa que adquire a deficiência é a aceitação, explica Lúcia. Alguns têm problemas psicológicos sérios, o que dificulta a reabilitação.
No atendimento, o Cridac também dá assistência psicológica para a família. Conforme Lúcia, os parentes precisam estar preparados porque no primeiro momento, a dependência é grande. Com o passar do tempo, ele consegue habilidade e assim independência. A profissional explica que quando há esforço do paciente, ele fica preparado para receber a prótese em 5 meses.
Fonte Gazeta Digital
0 comentários:
Postar um comentário