sexta-feira, 8 de julho de 2011

Instituto José Miguel de Araújo inaugura um banco de cadeira de rodas


Através do PROJETO AÇÃO DOWN, mais uma ação do Instituto José Miguel de Araújo, foi criado recentemente o banco de Cardeira de Rodas, que tem por finalidade atender a população carente no empréstimo de cadeiras de rodas e muletas para pessoas de baixa renda que necessitam temporariamente desta assistência. O atendimento é feito após aprovação de um cadastro realizado no próprio instituto que funciona através de um sistema de rotatividade.



Alguns dados sobre a necessidade de cadeira de rodas - Fila de espera por cadeira de rodas tem mais de 100




Uma das dificuldades para assistência dos deficientes físicos é a compra de próteses, cadeiras de rodas e andadores pelo governo do Estado. As licitações são demoradas, o que causa uma demanda reprimida pelos equipamentos. Para cadeira de rodas, a fila de espera no Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) é de mais de 100 pessoas.
A diretora do Cridac, Lucia Provenzano, disse que as empresas tumultuam o processo, que acaba demorando muito. Ela argumenta que a situação não é exclusividade de Mato Grosso e nos encontros nacionais, é citada pelos gestores de outros estados.
Mesmo com o impasse, um mutirão começa na próxima segunda-feira (13) para entrega de 145 próteses. Ela explica que o trabalho é uma continuidade do Plano Estadual de Saúde da Pessoa com Deficiência.
Outra ação do projeto é o fortalecimento das unidades descentralizadas para que os pacientes não precisem fazer longas viagens para receber atendimento. Cento e vinte e nove, dos 141 municípios de Mato Grosso, possuem uma unidade de reabilitação.
Entre elas, 40 são consideradas de nível 2 e atendem média complexidade.
A única que é nível 3, que atende alta e média complexidade, é o Cridac. No local, os pacientes reaprendem a fazer as atividades da rotina, como escovar os dentes e tomar banho, além de serem preparados para receber uma prótese, quando for adequada para a situação dele.
A principal dificuldade da pessoa que adquire a deficiência é a aceitação, explica Lúcia. Alguns têm problemas psicológicos sérios, o que dificulta a reabilitação.
No atendimento, o Cridac também dá assistência psicológica para a família. Conforme Lúcia, os parentes precisam estar preparados porque no primeiro momento, a dependência é grande. Com o passar do tempo, ele consegue habilidade e assim independência. A profissional explica que quando há esforço do paciente, ele fica preparado para receber a prótese em 5 meses.

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