A Síndrome de Apert se trata de uma anomalia craneofacial, denominada Acrocefalosindactilia Tipo I, que produz malformações no crâneo, face, mãos e pés, além de diversas alterações funcionais como: aumento da pressão intracraneal, problemas cardio-respiratórios, deficiência mental, cegueira, perda da audição, otite, entre outras.
É um defeito genético que pode ser herdado de um dos pais ou pode ser uma mutação nova. Ocorre em aproximadamente em 1 para cada 160 a 200 mil nascidos vivos.
Outras alterações que também podem estar presentes na Síndrome de Apert:
• fenda palatal;
• alterações cardíacas;
• atresia pulmonar;
• fístula traqueoesofageal;
• estenose pilórica;
• rins policísticos;
• útero bicornado;
• hidrocefalia;
• otites de repetição;
• apnéa do sono;
• acne severa;
• palato ogival;
• problemas oculares;
• macroglossia.
Causas da síndrome de Apert
As causas estão em uma mutação durante o período de gestação, nos fatores de crescimento dos fibroblastos (FGFR2) que se produz durante o processo de formação dos gametas. Desconhecem-se as causas que produzem essa mutação.
Tratamento da Síndrome de Apert
Para corrigir alterações, requer-se várias intervenções cirúrgicas para descomprimir o espaço intracraneal, melhorar a função respiratória, permitir o desenvolvimento normal e impedir que as distintas áreas cerebrais sejam afetadas.
Quanto antes se faça a cirurgia, melhor, já que se a hipertensão intracraneal não for tratada, pode produzir atrofia ótica, cegueira e apnéia, além de colocar em risco a vida da criança.
Fonte Guia Infantil
0 comentários:
Postar um comentário