A associação, que tem o apoio do Criança Esperança, atende quatro municípios em Balneário Camboriú e trabalha também com treinamento de professores das escolas públicas.
Começou neste sábado (30) a campanha do Criança Esperança 2011, uma parceria da Rede Globo com a Unesco. Os repórteres Sandra Moreyra e Lúcio Rodrigues visitaram um dos projetos atendidos pela iniciativa em Santa Catarina. Eles mostram, agora, a importância da inclusão para portadores da síndrome de Down.
Laura vai fazer 1 ano. Desde os 8 meses frequenta a creche diariamente. Henrique começou novinho na escola e aos 8 anos se tornou um dos alunos mais populares da turma. Flavia já é uma adolescente e está na escola desde o jardim da infância.
O desenvolvimento dos três mostra como é importante a inclusão escolar para crianças com síndrome de Down. “Se você colocar lado a lado duas crianças com síndrome de Down, uma que vai à escola e outra que não vai à escola você vai perceber que o desenvolvimento daquela que vai à escola é muito mais rápido porque o ambiente da escola é muito desafiador”, afirma o educador e psicólogo Maicon Dias.
Estimular a inclusão é um dos programas de uma associação em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, que tem o apoio do Criança Esperança. “O meu próprio filho, de 8 anos, ele está incluso em uma escola. A gente teve esta oportunidade, de mantê-lo em uma escola com a política de inclusão social e inclusão escolar. As próprias crianças já sabem o que o Henrique quer falar e já interagem. Então isso proporciona literalmente a inclusão”, conta o presidente da associação Amor para Down, Marcos Costa.
Chegamos em um dia em que a casa estava em festa. Além dos 12 anos de atividades, havia mais a celebrar. Uma comemoração especialmente emocionante porque além de completar 25 anos de idade, a Bruna está festejando outra coisa: ela está se formando na terceira série do segundo grau. Ela é um exemplo do que a inclusão pode fazer pelo futuro das pessoas com síndrome de Down. “Eu quero fazer Artes Cênicas. Uma faculdade de teatro. Eu quero ser atriz comediante, porque eu sou engraçada”, diz Bruna Miller.
A associação atende quatro municípios da região e trabalha também com treinamento de professores das escolas públicas. Gente que vai ajudar estas crianças a vencer o desafio da socialização.
“Ele não vai ser um peso para a sociedade. É alguém que tem suas limitações, mas que tem capacidades. Como todos nós temos as nossas diferenças, então vai se tornar um adulto útil para a sociedade. Ganha quem não tem a síndrome, porque se dá o direito de conhecer as diferenças, as pessoas diferentes”, completa a coordenadora dos programas de educação especial em Balneário Camboriú, Fabiana Lorenzoni.
Fonte Jornal Nacional
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