Uma pesquisa divulgada por uma universidade britânica trouxe informações importantes sobre a incidência da chamada síndrome de Down. Quem explica é o correspondente Marcos Losekann.
Alegria e tristeza diante da mesma notícia: o exame que confirmou a gravidez de uma inglesa, aos 40 anos de idade, também revelou que a criança nasceria com síndrome de Down.
Cathie Aldridge faz parte de uma estatística divulgada nesta terça-feira em Londres: o número de casos aumentou 71 % na Grã-Bretanha nas últimas duas décadas. Resultado da mudança de comportamento das mulheres, que têm investido na carreira e deixado para ter filhos mais tarde.
Segundo a pesquisa feita pela universidade Queen Mary com 26 mil mulheres, o risco da criança nascer com a síndrome de Down é de 1 em cada 940 gestações para mães com até 30 anos de idade. Esse risco sobe de 1 para cada 85 gestações, quando a grávida já tem 40 anos.
Cathie garante que não ficou triste por muito tempo. Antes mesmo de Sammy nascer, ela já estava conformada e ansiosa. Nesta terça-feira, o garotinho de quase 2 anos é a maior alegria da vida dela: “Ele é um amor”, se derrete a mãe.
A mesma pesquisa também trouxe mais esperança. Em 1950, a expectativa de vida de uma pessoa nascida com a síndrome de Down não passava de 15 anos. Hoje em dia, chega a 65.
Mais do que remédios e terapias que ajudam a combater as doenças provocadas pela síndrome, os médicos atribuem o avanço à diminuição do preconceito. Quem tem a síndrome vai à escola, trabalha e, sobretudo, é mais respeitado e mais amado.
Alegria e tristeza diante da mesma notícia: o exame que confirmou a gravidez de uma inglesa, aos 40 anos de idade, também revelou que a criança nasceria com síndrome de Down.
Cathie Aldridge faz parte de uma estatística divulgada nesta terça-feira em Londres: o número de casos aumentou 71 % na Grã-Bretanha nas últimas duas décadas. Resultado da mudança de comportamento das mulheres, que têm investido na carreira e deixado para ter filhos mais tarde.
Segundo a pesquisa feita pela universidade Queen Mary com 26 mil mulheres, o risco da criança nascer com a síndrome de Down é de 1 em cada 940 gestações para mães com até 30 anos de idade. Esse risco sobe de 1 para cada 85 gestações, quando a grávida já tem 40 anos.
Cathie garante que não ficou triste por muito tempo. Antes mesmo de Sammy nascer, ela já estava conformada e ansiosa. Nesta terça-feira, o garotinho de quase 2 anos é a maior alegria da vida dela: “Ele é um amor”, se derrete a mãe.
A mesma pesquisa também trouxe mais esperança. Em 1950, a expectativa de vida de uma pessoa nascida com a síndrome de Down não passava de 15 anos. Hoje em dia, chega a 65.
Mais do que remédios e terapias que ajudam a combater as doenças provocadas pela síndrome, os médicos atribuem o avanço à diminuição do preconceito. Quem tem a síndrome vai à escola, trabalha e, sobretudo, é mais respeitado e mais amado.
Tire as principais dúvidas sobre a Síndrome de Down
1. O que é Síndrome de Down? Síndrome de Down (SD) é uma alteração genético que acarreta um atraso do desenvolvimento, tanto das funções motoras do corpo, como das funções mentais. Um bebê com SD é pouco ativo, molinho, o que chamamos hipotonia. A hipotonia diminui com o tempo, e a criança vai conquistando, embora mais tarde que as outras, as diversas etapas do desenvolvimento: sustentar a cabeça, virar-se na cama, engatinhar, sentar, andar e falar. A SD era conhecida popularmente como mongolismo. Atualmente, a forma de se nomear as pessoas que nascem com a trissomia 21 é: Pessoas com Síndrome de Down.
2. Como se reconhece a SD? Há sinais físicos que acompanham, em geral, a SD, e por isso ajudam a fazer o diagnóstico. Os principais sinais físicos no recém-nascido são:
• Hipotonia
• Abertura das pálpebras inclinada com a parte externa mais elevada
• Prega da pálpebra no canto dos olhos como nas pessoas da raça amarela, por exemplo japoneses.
• Língua protusa (para fora da boca)
• Prega única na palma das mãos
Há outros sinais físicos, mas variam de bebê para bebê.
3. Ocorrem muitos casos de SD? A SD é relativamente freqüente: de cada 700 bebês que nascem, um tem.
a síndrome. Atualmente, estima-se que existem, entre crianças e adultos, mais de 100 mil brasileiros com SD.
a síndrome. Atualmente, estima-se que existem, entre crianças e adultos, mais de 100 mil brasileiros com SD.
4. Qualquer casal pode ter um filho com essa síndrome? Sim, qualquer casal pode ter filho com SD, não importando sua raça, credo ou condição social. Entretanto, a chance de nascer um bebê com SD é maior quando a mãe tem mais de 40 anos.
5. Algum problema ocorrido durante gravidez pode causar a síndrome? Não. No inicio da gestação, quando começa a se formar o bebê, já está determinado se ele terá SD ou não. Portanto, nada que ocorra durante a gravidez, como quedas, emoções fortes ou sustos, pode ser a causa da síndrome. Também não se conhece nenhum medicamento que ingerido durante a gravidez cause a SD.
6. A SD é contagiosa? Não, ela não é causada por nenhum micróbio. Ela é produzida por uma alteração genética que ocorre no início da gravidez.
7. Existe cura? Até o momento, não há cura, embora no mundo inteiro se façam pesquisas nesse sentido. A SD é uma anomalia das próprias células, e não existem drogas, vacinas, remédios, escolas ou técnicas milagrosas capazes de curá-la.
Infelizmente, são inúmeros os pais que se deixam enganar por curandeiros e charlatões, pensando que seus tratamentos milagrosos beneficiam seus filhos.
Nesses casos, o desenvolvimento que a criança vai tendo com a idade é atribuído erradamente ao tratamento, que muitas vezes exige sacrifícios econômicos exorbitantes e completamente inúteis.
Atualmente, são realizados programas de estimulação precoce que visam, favorecer o desenvolvimento motor e intelectual das crianças com SD. Estes programas indicam melhoras no desempenho da criança durante os primeiros anos de vida. A estimulação precoce não é a cura da SD, mas fornece as oportunidades para o desenvolvimento dos potenciais da criança.
Infelizmente, são inúmeros os pais que se deixam enganar por curandeiros e charlatões, pensando que seus tratamentos milagrosos beneficiam seus filhos.
Nesses casos, o desenvolvimento que a criança vai tendo com a idade é atribuído erradamente ao tratamento, que muitas vezes exige sacrifícios econômicos exorbitantes e completamente inúteis.
Atualmente, são realizados programas de estimulação precoce que visam, favorecer o desenvolvimento motor e intelectual das crianças com SD. Estes programas indicam melhoras no desempenho da criança durante os primeiros anos de vida. A estimulação precoce não é a cura da SD, mas fornece as oportunidades para o desenvolvimento dos potenciais da criança.
8. Qual a causa? Toda pessoa tem seu corpo formado por pequenas unidades chamadas células, que só podem ser vistas ao microscópio. Dentro de cada célula estão os cromossomos, que são os responsáveis por todo o funcionamento da pessoa.
Os cromossomos determinam, por exemplo, a cor dos olhos, altura, sexo e também o funcionamento e forma de cada órgão interno, como o coração, o estomago e o cérebro. Cada uma de nossas células possui 46 cromossomos que são iguais dois a dois, quer dizer, existem 23 pares ou duplas de cromossomos dentro de cada célula. Um desses pares de cromossomos, chamado de par número 21, é que está alterado na SD. A criança com SD possui um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela têm três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É o que chamamos de trissomia 21. Portanto, a causa da SD é a trissomia do cromossomo 21.
Os cromossomos determinam, por exemplo, a cor dos olhos, altura, sexo e também o funcionamento e forma de cada órgão interno, como o coração, o estomago e o cérebro. Cada uma de nossas células possui 46 cromossomos que são iguais dois a dois, quer dizer, existem 23 pares ou duplas de cromossomos dentro de cada célula. Um desses pares de cromossomos, chamado de par número 21, é que está alterado na SD. A criança com SD possui um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela têm três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É o que chamamos de trissomia 21. Portanto, a causa da SD é a trissomia do cromossomo 21.
9. Qual o risco de um casal ter uma criança com SD? O risco depende da síndrome ser causada por trissomia simples ou por translocação. No caso da trissomia simples, o risco depende da idade da mãe, Isso porque a chance de acontecer um erro na formação do ovo é maior com o aumento da idade da gestante. Para a translocação, se não existe outro caso na família, o risco é muito pequeno.
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