terça-feira, 15 de março de 2011

Instituto José Miguel de Araújo - Acreditar e investir num sonho!

Atualmente a responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e essa relação deve ser pautada por uma série de princípios. A busca da responsabilidade social corporativa tem, basicamente, a característica de ser plural, quando a empresa presta conta de seu trabalho não apenas aos sócios, mas aos funcionários, à midia e, especialmente, ao seu público. Ela também é sustentável, e tem uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade. Em geral, o conceito é aplicado a empresas - que até então tinha a visão voltada apenas para a maximização dos lucros - e que se viram a caminho de uma postura mais responsável em suas ações, para dar ao consumidor uma resposta que vá além da geração de riqueza. Mas em alguns casos a responsabilidade social foge do comum, quando não se atem a estas características e é executada pensando num público sem nenhum tipo de ligação direta com a empresa. É o caso do Instituto José Miguel de Araújo, que desenvolve ações gratuitas de apoio à saúde dos portadores da Síndrome de Down. A iniciativa partiu dos sócios e familiares da Indústria José Miguel, Saboaria Arcoverde, fundada em Arcoverde-PE há 59 anos. "Já fazíamos trabalhos voluntários, e pensávamos em fazer algo social. Foi quando a família foi presenteada com uma criança portadora da síndrome e junto com as famílias de outros portadores, sentimos a necessidade de divulgar a doença, vencer o preconceito e garantir a inclusão social destas pessoas", explicou Wellington Araújo, presidente da indústria e do instituto.
Hoje a instituição conta com o apoio de voluntários e sócios-contribuintes que colaboram com as despesas de aluguel, deslocamento e campanhas de divulgação,e prestam serviços como o atendimento médico, recreação - com o intuito de trabalhar o desenvimento motor das crianças, e atenção aos portadores em geral. "Estamos sempre em contato com os hospitais e clínicas, para saber se surgiram novas crianças. Temos que oferecer apoio desde o nascimento, porque é onde começam as barreiras e muitos pais até abandonam os filhos portadores de deficiências. Precisamos mostrar que essas crianças são capazes, mas no tempo delas", revela Wellington. Para desenvolver as habilidades, as crianças participam de oficinas de pintura, massa e artes plásticas, entre outras. Para os que fazem o Instituto José Miguel, a educação e a informação são essenciais ao convívio com os portadores da doença. Por isso, a necessidade de se fortalecer a gestão escolar e a implantação de novas metodologias, principalmente na área da pessoas portadoras de necessidades especiais. Uma forma de se conseguir isso é por meio de palestras e reuniões entre pais, professores e demais profissionais que lidam direta ou indiretamente com a Síndrome de Down.
A discriminação é o fruto da falta de informação. Divulgar a doença é a melhor forma de diminuir o preconceito.

Fonte: Revista ACA - Associação Comercial de Arcoverde. Ano 2010. Edição n° 02

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